5 questões sobre gestão financeira para pequenas empresas

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Operar com equipes reduzidas e com um orçamento mais enxuto certamente está entre os principais desafios diários enfrentados por pequenas empresas. Esse cenário de limitação de recursos humanos e materiais, somado à alta competitividade do mercado, em muitos casos torna a atuação de um pequeno empreendimento muito difícil, exigindo ainda mais rigor e organização, especialmente no quesito gestão financeira.

A gestão financeira, como se sabe, é um dos pilares que sustenta todo e qualquer negócio. É esse o expediente responsável por organizar as contas do negócio, dando visibilidade aos gestores e viabilizando não só novos investimentos, mas a própria subsistência da empresa.

Nesse sentido, fica claro que gestão financeira é assunto sério. Porém, quando se trata de uma pequena empresa, essa gestão é ainda mais vital. Por isso, preparamos este artigo para tratar de 5 questões sobre gestão financeira para pequenos negócios. Continue a leitura e confira!

1. Controle é tudo

Não há como falar em gestão financeira sem citar a importância que bons registros têm para esse expediente. Isso porque uma boa gestão está apoiada em uma documentação eficiente, por meio da qual gestores e líderes podem visualizar e entender a saúde financeira da empresa, tomando decisões alinhadas com essa realidade.

Hoje, com os avanços tecnológicos, o que não faltam são recursos e soluções voltadas para otimizar o controle financeiro. Softwares e plataformas de gestão online, por exemplo, assumem grande parte do trabalho duro, centralizando informações, confrontando dados e emitindo relatórios de performance para o gestor.

Além disso, documentos em formato digital otimizam a rotina interna do negócio, facilitando o acesso a informações, a comunicação, além do armazenamento seguro de tudo aquilo que é importante para a empresa.

Nesse quesito, é válido destacar, ainda, o potencial que os documentos digitais, juntamente com o Certificado Digital, têm para reduzir custos, seja com uso de papel ou com uso de expedientes manuais — como envio de documentos via postal, necessidade de autenticações mecânicas etc.

Além de automatizar processos burocráticos e aumentar a segurança no manuseio de documentos digitais, essas tecnologias ainda aprofundam a qualidade da gestão financeira, o que é um diferencial ainda mais valioso em se tratando de pequenos negócios.

2. Comparar preços é fundamental

Como dito, em pequenos negócios, é comum que o orçamento seja mais restrito e não viabilize muitas ações. Por esse motivo, é necessário ser estratégico na hora de utilizar o capital, priorizando os pontos mais relevantes e economizando tanto quanto possível.

Nesse sentido, uma forma de reduzir os gastos da empresa é por meio da comparação de preços. Afinal, todo negócio precisa realizar compras para se manter em atividade, seja para os processos internos ou para compor estoques, por exemplo.

Assim sendo, quem deseja fazer uma boa gestão financeira precisa pesquisar antes de comprar. Para isso, uma prática positiva é pesquisar em diferentes lojas e sites especializados, caso a opção seja pelas compras online.

Além disso, fechar contratos com bons parceiros e fornecedores de serviços/produtos — buscando qualidade, preços e condições de pagamento mais vantajosas — pode aumentar a rentabilidade e minimizar os custos, fazendo com que mais capital possa ser dedicado ao crescimento do empreendimento.

3. Gastos desnecessários precisam ser eliminados

Uma das ações mais estratégicas para se implementar uma gestão financeira eficiente é a identificação de gastos desnecessários dentro do negócio. Mais uma vez, reforçamos a questão do orçamento, que, por ser mais reduzido, necessita ser muito bem aplicado para que o negócio se mantenha sólido e competitivo.

Nesse contexto, gestores, líderes e demais membros da empresa devem trabalhar com uma postura de eficiência operacional, buscando sempre alternativas mais econômicas e produtivas de entregar os resultados. Assim, é preciso estar atento aos processos e atividades internas, identificando pontos de atenção, em que gastos podem ser cortados.

Em muitos casos, ações simples, como uso consciente de papel com impressões e adoção de meios digitais em substituição aos processos manuais e burocráticos, por exemplo, podem remover gargalos e, consequentemente, gastos desnecessários.

4. Passe um “pente fino” nas contas

A base da gestão financeira, como já dito, é o controle. Nesse sentido, é fundamental que a empresa tenha o hábito de avaliar as suas contas, identificando tudo aquilo que consome o orçamento, desde pequenos gastos até os maiores.

Para facilitar esse processo de avaliação, a recomendação é sempre documentar as transações, solicitando notas e recibos de tudo aquilo que foi gasto, anotando todos as movimentações em um local seguro e acessível e comparar essas informações com as de meses anteriores, por exemplo, com o objetivo de identificar gastos excedentes.

Além disso, outro ponto que merece a atenção na gestão financeira é o cartão de crédito. Pequenos negócios acabam utilizando muito esse recurso, mas sem o devido manejo das contas, abrindo margem para o descontrole e o consequente pagamento de juros e multas por atraso, por exemplo.

Sendo assim, a dica é sempre acompanhar a fatura do cartão, estabelecendo um limite de gastos mensais, considerando as condições da empresa e priorizando sempre as compras mais essenciais, de modo a se evitar ao máximo gastos com produtos e serviços supérfluos. Podem parecer ações simples, mas, no decorrer de um ano, o impacto financeiro pode ser considerável.

5. Tecnologia é indispensável

No passado, a tecnologia e a automação estavam restritas às grandes empresas. Porém, em razão da transformação digital, muita coisa mudou e, hoje, a inovação está presente em negócios de todos os portes.

Aproveitar novas soluções e recursos tecnológicos, dada a intensa competitividade que marca o mercado, tornou-se uma ação indispensável. Não dá mais para empresas perderem produtividade, tempo e recursos com a execução de processos manuais, lentos e burocráticos, como a utilização de documentos impressos, validações presenciais de identidade e tantos outros.

Na realidade, a tendência que se deve seguir é a da inovação, por meio da qual a tecnologia reduz o tempo de tarefas, torna-as mais dinâmicas e econômicas, facilita a comunicação e a atuação em conformidade com a legislação e reduz a necessidade de manutenção de grandes equipes — ou seja, tudo que um pequeno empreendimento necessita.

A gestão financeira tem um papel essencial dentro das atividades de uma pequena empresa. Executar esse expediente com rigidez e eficiência, como vimos, pode facilitar bastante a atuação do negócio, eliminando custos, gastos e gargalos que podem prejudicar não só a eficiência, mas a sobrevivência da empresa no longo prazo.

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