Na Soluti, as mulheres já representam 59% da força de trabalho. Além disso 40%, ocupam cargos de diretoria ou gerência.
Segundo Nara Saddi, diretora de Pessoas na Soluti, apesar do número de homens ainda ser maior no mercado de tecnologia, o cenário melhorou muito ao longo dos últimos anos. “Nós da Soluti sempre buscamos igualar o cenário e hoje muitas mulheres ocupam cargos importantes dentro da organização”.
Uma delas é Luciana Correia Lima Maciel, Coordenadora de Implantação da Soluti, onde gerencia os projetos de grandes clientes e acompanha a implantação e configuração de ambientes para certificação digital em nuvem.
Com experiência de mais de 10 anos em Tecnologia da Informação, enfrentou muitos desafios, primeiro por ser mulher e depois por ser mais velha do que a maioria na época que iniciou a faculdade.
Em 2009, quando ingressou em seu primeiro estágio, Luciana foi desafiada pelo seu chefe a mostrar suas habilidades escrevendo uma redação para que ele a mantivesse no emprego.
“Naquele dia voltei para casa abalada e chorei muito, mas eu sabia que era capaz. Então, reuni tudo o que já havia feito dentro da empresa, as mudanças geradas, os avanços e montei uma apresentação completa com gráficos e mostrei na época para o Presidente, a diretora financeira e meu gerente. Foi através do meu esforço e empenho que consegui continuar na empresa”, lembra Luciana. tecnologia
Para Luciana, com o passar dos anos o quadro mudou e apesar, das mulheres, ainda, ocuparem cargos mais baixos e ganharem menos, a maioria recebe incentivo e apoio para ingressar em cursos de TI.
“Hoje as famílias têm a mente mais aberta e incentivam as garotas a estudarem cursos de exatas como engenharia, TI ou robótica, o que no passado não era bem aceito. E com isso, os próprios homens passaram a nos ver como profissionais capacitadas e concorremos em pé de igualdade.”
Formada em graduação em Sistemas de Informação e Análise de Sistemas pela UNIBAN – Universidade Bandeirante de São Paulo, com Pós-graduação – Governança em Tecnologia da Informação pela UNINOVE – Universidade Nove de Julho e diversas especializações.
Matéria publicada no portal Crypto ID.