Planejamento tributário: 3 dicas para economizar e manter o compliance

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Com a chegada de 2022, ainda em meio à pandemia da Covid-19 e à economia estagnada, empresários e contadores buscam por alternativas para reduzir a carga de impostos e manter a competitividade no mercado. Um bom planejamento tributário é a melhor estratégia para pagar menos tributos.

É fato que, para se manter em dia com as obrigações fiscais, as empresas precisam estar atentas a uma série de demandas tributárias e contábeis. Nesse sentido, o planejamento é extremamente eficaz na hora de adotar os procedimentos previstos na legislação e, assim, economizar com tributos.

Dados impactantes sobre o pagamento de impostos pelas empresas brasileiras

Segundo dados do IBGE/Impostômetro, 95% das empresas brasileiras pagam impostos indevidamente. E isso acontece porque a nossa legislação tributária é considerada uma das mais complexas do mundo.

Diante disso, cada vez mais é necessário um planejamento tributário bem estruturado para que as empresas sejam capazes de realizar suas operações de rotina com maior eficiência e também como forma de evitar prejuízos financeiros.

Qual a importância de manter um planejamento tributário em 2022?

O planejamento tributário também é uma forma de reorganizar a companhia, inclusive, reduzindo legalmente a carga tributária sobre serviços ou produtos oferecidos pela empresa. Essa é a base de sua importância.

Assim, ter atenção às questões fiscais e realizar o planejamento que irá guiar os negócios da empresa ao longo do ano-calendário é fundamental para garantir a saúde da empresa.

Vale lembrar que qualquer decisão errada pode resultar em prejuízos graves e irreversíveis, inclusive colocando em risco a existência do empreendimento.

É possível economizar com os tributos?

Os impostos cobrados pelos produtos e serviços prestados são muito altos e isso acaba sendo uma das principais causas de dores de cabeça para empresários, independente do tamanho do negócio.

No Brasil existem diversos tipos de tributos destinados às organizações, que envolvem, além de impostos, muitas taxas, tarifas e contribuições. O empresário também precisa arcar com outras obrigações acessórias, que consomem recursos do orçamento.

Assim, economizar impostos torna-se vital para o gestor que deseja garantir uma boa saúde financeira ao seu negócio. No entanto, essa economia requer estratégia e conhecimento da legislação para escolher o regime tributário mais adequado para a empresa.

Planejamento tributário: 3 dicas para manter o compliance

Para elaborar um planejamento estratégico, são necessárias análises comparativas baseadas no comportamento histórico da empresa.

É importante dizer que este plano envolve diversos fatores estratégicos, ou seja, vai muito além da redução da carga de impostos.

Portanto, é fundamental que a abordagem envolva o negócio como um todo: escolha do melhor regime fiscal e investimento em tecnologia e capacitação profissional, por exemplo.

Quer saber como realizar um bom controle da carga tributária e gastar menos com o recolhimento de impostos na sua empresa? Confira três dicas que separamos para você manter o compliance fiscal do seu negócio!

1. Escolha do regime fiscal

A primeira decisão é escolher qual o melhor regime fiscal para o empreendimento e, para isso, é necessário entender seu tamanho (sua empresa é micro, pequena, média ou grande) e avaliar variáveis, como mercado, contexto econômico e os planos de crescimento.

Além disso, é preciso levantar o histórico e fazer o balanço patrimonial, ambos essenciais para definir a saúde da empresa. Vale lembrar que esse é um documento obrigatório pela lei societária e comercial, ainda que o Fisco, em alguns regimes, não tenha punições definidas para as empresas que não o faz.

Com essas informações em mãos, é possível decidir em quais dos quatro tipos de regime fiscal a empresa pode se enquadrar:

  1. Simples Nacional;
  2. Lucro Real;
  3. Lucro Presumido;
  4. Lucro Arbitrado.

Indicado para micro e empresas de pequeno porte, o Simples Nacional, o Lucro Presumido e o Lucro Arbitrado são modelos unificados de arrecadação de tributos, nos quais o Fisco dispensa a contabilidade e calcula a carga tributária com base apenas no faturamento.

No Lucro Real, a cobrança é realizada conforme o lucro contábil, sendo que a apuração é realizada por meio do Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ) e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL).

A base de cálculo do Lucro Real é o lucro efetivo alcançado durante o período, calculado por meio de uma subtração de receitas e despesas e ajustado por meio de adições e exclusões determinadas pela legislação fiscal.

Já no Lucro Presumido, a base de cálculo é indicada de forma presumida, determinando uma porcentagem aplicada sobre o faturamento. Nesse modelo, o Fisco dispensa a contabilidade, mas exige o Livro Caixa.

2. Tecnologia e compliance fiscal

A essência do planejamento tributário é estar em dia com a lei nos três âmbitos: Federal, Estadual e Municipal. Na prática, manter o compliance fiscal sem o apoio da tecnologia pode gerar altos custos e ser ineficiente.

Dessa maneira, nunca é demais reforçar que a legislação brasileira não é de fácil compreensão, além de mudar constantemente.

O Fisco já evoluiu na sua forma de fiscalizar e substituiu as tradicionais visitas dos fiscais por ferramentas capazes de analisar remotamente tudo o que é disponibilizado pelas empresas, como é o caso das obrigações enviadas pelo sistema SPED.

Se a sua empresa quer garantir o compliance fiscal, vale a pena investir em inovações tecnológicas e buscar suporte de profissionais especializados.

No mercado já é possível encontrar soluções que, além de fazerem cruzamento de dados, validam as obrigações antes mesmo de elas serem remetidas ao Governo Federal e, assim, evitar que a empresa seja pega na malha fina, correndo o risco de sofrer multas e sanções.

3. Capacite colaboradores

A nossa última dica é investir na capacitação dos colaboradores da área fiscal e contábil, já que, como já mencionamos ao longo deste artigo, a legislação tributária brasileira é complexa e muda com bastante frequência.

Portanto, é extremamente importante estar atento a essas mudanças e, por isso, o estudo das normas e regras deve ser contínuo.

A importância de um planejamento tributário bem estruturado

É importante reforçar que o planejamento tributário, quando bem estruturado, é um aliado indispensável das empresas para cumprir com as obrigações fiscais e estabelecer estratégias financeiras mais eficientes, inclusive, para se beneficiarem de medidas legais previstas na lei e, assim, reduzir os seus gastos com impostos.

Por fim, é essencial o apoio de soluções tecnológicas, além de especialistas, capazes de auxiliar as empresas nos processos tributários e fiscais, simplificando-os e reduzindo as falhas operacionais.

A tecnologia também oferece mais flexibilidade e facilita a obtenção de documentos, utilizando o Certificado Digital. A Soluti oferece esta solução. Quer saber mais? Entre em contato conosco.

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