Ataques de phishing em instituições financeiras são crimes cibernéticos que visam, especialmente, acessar informações financeiras das vítimas. Essas instituições são alvos nos quais os hackers demonstram ter bastante interesse, dada a sensibilidade das informações que elas guardam.
Entretanto, os perigos que as instituições financeiras sofrem nos ataques de phishing por criminosos, não as isentam de responsabilidade sobre eles. Isso porque elas ainda devem cumprir o que determina a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
Por isso, qualquer violação de dados cujo acesso se dê sem autorização do cliente, leva a instituição financeira a sofrer sanções regulamentares ou multas. Isso sem falar do prejuízo causado pela mancha no seu nome!
Portanto, saiba o que uma instituição financeira pode fazer para se proteger deste tipo de golpe, através da leitura deste artigo.
Entenda o que é o phishing
Phishing é um meio de fraudar ou aplicar golpes pela internet. O phishing em instituições financeiras, na maior parte das vezes, acontece quando o criminoso entra em contato com os seus clientes, fingindo representá-las.
Esse contato acontece por vias digitais e pode ser feito de várias formas, como através das redes sociais. Mas o mais comum em instituições financeiras é encontrar pessoas que recebem um e-mail e acreditam ser da empresa. E elas acreditam porque os criminosos fazem parecer que a mensagem é original.
Por exemplo, adotando um e-mail parecido, ou disponibilizando um link para um site que possui nome similar. Além disso, eles utilizam o logo da instituição oficial e outros mecanismos para tornar o contato crível.
Tipos de phishing mais comuns
É importante salientar que o phishing é uma técnica de fraude que hackers, ou seja, pessoas que entendem muito de tecnologia, utilizam para enganar as outras. Por isso, a atualização desse golpe é constante, ainda que existam formas mais comuns de praticá-lo.
Conheça algumas delas:
Clone phishing
Este tipo de phishing em instituições financeiras acontece quando os criminosos clonam informações reais da instituição. Por exemplo, seu endereço de e-mail. No contato, eles pedem para o cliente clicar em um link ou anexo, que disponibiliza dados dele para os criminosos.
Por ransomware
Este golpe se trata da instalação de malwares (software malicioso, que visa gerar danos) no computador ou smartphone das instituições financeiras, para captura de dados. A instalação acontece através do clique em um link enviado pelos criminosos, ao se fazerem passar pela instituição (ou, até mesmo, por pessoal interno).
Este golpe pode levar uma empresa a perder o acesso aos seus sistemas, apenas o recuperando mediante pagamento aos criminosos.
Spear phishing
Este é o phishing em instituições financeiras, no qual os hackers que se passam por ela focam apenas nessa empresa, nos seus funcionários ou representantes, de forma individual. Seu objetivo principal é conseguir dados dessas pessoas.
Esses são apenas alguns exemplos, dos tantos tipos de phishing possíveis. Mas eles já deixam clara a importância de prevenir os ataques. Além do aprimoramento constante de técnicas por parte dos criminosos, o que colabora com os golpes também é a falta de informação das vítimas.
Como se proteger do phishing em instituições financeiras
Pessoas e instituições vítimas de phishing precisam encontrar formas para se resguardar e evitar prejuízos. Algumas soluções preventivas possíveis são:
Para as vítimas
Evitar clicar em tudo que for suspeito e que não parecer vir de remetentes confiáveis. Alguns detalhes podem passar despercebidos, mas são fundamentais na identificação de golpes. Por exemplo, erros de português no texto, ou mesmo alguma letra, a mais ou a menos, no e-mail do remetente.
Além disso, os clientes de instituições financeiras nunca devem clicar em links, nem aceitar contatos da suposta empresa via redes sociais. Caso a mensagem realmente pareça verídica, para descartar completamente a hipótese de phishing, o ideal é entrar em contato diretamente com a instituição financeira.
Ainda, é interessante utilizar antivírus e firewalls, para validar a fonte dos contatos, aumentando a proteção contra os golpes.
Por fim, é possível analisar, de uma forma muito simples, se o site (ainda que pareça legítimo) é mesmo seguro: através da presença do cadeado no canto superior da tela, antes da URL. Ele indica que o site possui Certificado SSL, garantindo a segurança de tudo que for feito nele.
Para as instituições financeiras
É muito importante oferecer treinamentos sobre phishing em instituições financeiras, contando mais sobre como os golpes funcionam. É preciso informar tanto os clientes como os colaboradores, porque já vimos que todos podem ser vítimas dessa situação.
Além disso, é fundamental considerar que os ataques de phishing em instituições financeiras são frequentemente atualizados. Portanto, a empresa também precisa atualizar e ampliar suas proteções.
É possível fazer isso, por exemplo, testando os métodos de segurança já aplicados na empresa, identificando suas vulnerabilidades e corrigindo falhas.
Outra forma de proteção contra esses ataques é a dedicação da instituição a boas práticas de segurança, inclusive por meio de monitoramento contínuo. Dessa forma, é possível detectar ameaças tão logo elas apareçam e bloqueá-las, ou solucionar os danos causados por elas de forma mais rápida.
A instituição financeira pode trabalhar, também, com a criptografia e integridade de dados, para proteger-se de qualquer tipo de ataque cibernético. Outra solução importante a ser adotada, neste contexto, é a realização de backup de dados, para a recuperação rápida em casos de ataques, bem como em outras situações.
É possível, ainda, qualificar sua equipe, ou investir em equipe qualificada, para lidar com phishing e outros cenários, visando ampliar a proteção contra eles, por meio de suporte especializado.
Nossa principal sugestão é a adoção de certificado específico para e-mails, eficiente contra ataques de phishing, o S. Mime, da nossa parceira Globalsign. Entre em contato conosco e tenha mais informações e possibilidade de cibersegurança para sua organização.
É importante frisar que instituições financeiras são alvos constantes, de muitos hackers.
Portanto, os ataques não acontecem apenas uma, mas inúmeras vezes na mesma empresa. Assim, todas as medidas preventivas não são demais e é importante considerar cada uma delas.