Nas últimas décadas, o termo “holding empresarial” ganhou força no mundo corporativo. Ao redor do globo, o modelo de negócio conquistou seu espaço, seja em conglomerados, grupos empresariais ou multinacionais.
Apesar do crescimento recente, o conceito surgiu há muitos anos, mais precisamente em 1889, com o magnata John Rockefeller. Na época, o estadunidense pensou em uma maneira para que seus diferentes negócios fossem concentrados em uma única empresa.
Já no Brasil, a história desse tipo de empresa é relativamente nova, no entanto, de acordo com dados da Receita Federal, o país já conta com mais de 100 mil holdings e a maioria delas está centralizada no estado de São Paulo.
Mas, afinal de contas, como funciona esse modelo de sucesso no mundo dos negócios? Neste texto explicaremos o contexto desde o início. Confira a seguir.
Holding empresarial o que é?
O termo “holding” vem do inglês e em tradução literal para o português significa algo como “segurar” ou “controlar”.
No mundo corporativo, esse vocábulo é usado para definir empresas que comandam ou tenham influência sobre outras empresas subsidiárias. Na prática, são organizações que possuem ações majoritárias.
Em solo brasileiro, a holding empresarial é baseada na Lei nº 6.404, de 1976, também conhecida como Lei das Sociedades Anônimas. A partir dessa norma foi permitido que uma empresa fosse criada com objetivo de controlar outras.
Holding empresarial tipos
Dentro do conceito de empresas holding existem alguns estilos que apresentam diferenças entre si.
Entre os principais destaca-se o modelo chamado de “puro” que não exerce atividade comercial ou empresarial e visa somente participar do capital de outros negócios.
No caso do estilo nomeado de “misto”, sua funcionalidade vai além de participar ativamente do capital, já que a holding também efetua funções empresariais.
Veja exemplos práticos disso a seguir.
Exemplos de holding empresarial
A J&F Investimentos é um dos estilos de holding pura que mais se destaca. Seu grupo engloba empresas subsidiárias em diversos setores da economia, como: a JBS (de alimentos), a PicPay (de finanças) e o Canal Rural (de comunicação).
Já no chamado modelo misto, um exemplo forte no mercado é o Itaú Unibanco S.A. Além de exercer funções empresariais, essa instituição também comanda outros grupos, como Credicard e Hipercard.
Destaque também para o Grupo Sílvio Santos que comanda outras empresas como a emissora SBT, o Baú da Felicidade e a Jequiti.
Vantagens e desvantagens
Existem muitos motivos para que uma empresa decida investir no modelo holding, já que a partir dele é possível administrar seu patrimônio com maior facilidade.
Entre os benefícios de aderir a esse estilo de negócio, vale destacar o aumento da proteção de bens, diminuição da probabilidade de prejuízos, a possibilidade de ampliar investimentos com menor custo, além de também poder contar com benefícios tributários e bom capital de giro.
No entanto, apesar de apresentar uma excelente opção estratégica de negócio, no mundo globalizado existem riscos e ampla concorrência. Vale lembrar que atualmente o país tem cerca de 18.915 milhões de empresas ativas, como revelado pelo Ministério da Economia.
Por isso, antes de iniciar nesse mercado é preciso ter bom conhecimento prévio sobre o meio empresarial, administrativo, jurídico, fiscal e fazer também um bom estudo de mercado.
Pensando justamente na possibilidade de o empreendedor investir em negócios rentáveis com liberdade e segurança, a Soluti – líder no mercado de Certificação Digital – abriu as portas para investidores, oferecendo todo o suporte necessário.
Interessados em empreender ou ampliar seus negócios podem se tornar o que chamamos de Autoridades de Registro (AR). Na prática, esses investidores fazem o contato entre a Autoridade Certificadora e o cliente que precisa de um Certificado Digital.
Para saber mais sobre o assunto e se tornar um parceiro AR Soluti, clique neste link.