Um dos principais impactos da transformação digital nos últimos anos foi justamente a digitalização de processos. Em decorrência dessa mudança, o uso de serviços da Internet das Coisas (IoT) foi acelerado. Com isso, o conceito naturalmente ganhou notoriedade em diferentes setores, o que não foi diferente na Saúde, com o surgimento da vertente da Internet das Coisas Médicas (IoMT).
Visto isso, até o ano de 2030, a área da Saúde deve corresponder de 10% a 14% do valor gerado pela Internet das Coisas, em âmbito mundial, como aponta uma projeção realizada pela consultoria Mckinsey & Company.
Mas, afinal de contas, por que a Internet das Coisas Médicas está se tornando cada vez mais importante?
Neste artigo, nos aprofundamos no conceito de IoMT e falamos sobre seus impactos na área da Saúde. Para saber mais, é só continuar a leitura!
O que é IoT na área da Saúde?
Antes de entender do que se trata a Internet das Coisas Médicas, é preciso voltar um pouco para compreender o conceito geral.
Em linhas gerais, a Internet das Coisas tem como principal característica a troca de informações. Por meio de dados e de dispositivos conectados à internet, o sistema visa melhorar a gestão de determinada área. Na Saúde, esse sistema é chamado de IoMT, Internet das Coisas Médicas.
Essa ferramenta usa da tecnologia para aplicar atendimento personalizado para o paciente, com base em orientação de dados. De maneira prática, ela atua em diversos segmentos do setor. Isso engloba desde o cuidado com equipamentos, até a rede de informações do ambiente hospitalar.
Como a Internet das Coisas pode contribuir para a Medicina?
Segundo informações retiradas do relatório anual da Apura Cyber Intelligence, em 2021, o setor da Saúde foi o terceiro que mais sofreu com ataques virtuais e roubo de dados, em solo brasileiro.
Esse aspecto é uma das maiores fragilidades para a área. Nesse sentido, a IoMT vem contribuir com a diminuição de riscos, não somente dentro dos hospitais e clínicas, mas também fora com a Telemedicina.
Por meio da conectividade trazida pela IoMT, o controle das informações compartilhadas no setor é maior. Com isso, o acesso se torna mais seguro e ao mesmo tempo mais ágil, por parte dos profissionais.
Portanto, essa contribuição é sentida no trato com o paciente que se torna mais assertivo. Além disso, a Internet das Coisas Médicas também contribui para uma melhor gestão do rastreamento de medicamentos e insumos, evitando desperdícios.
De modo geral, um dos maiores impactos da IoMT é a garantia de que os protocolos médicos estão sendo seguidos.
Internet das Coisas Médicas (IoMT): o que esperar?
Por fim, compreende-se que o objetivo da IoMT é melhorar diagnósticos, tratamentos e reduzir ineficiências.
Sendo assim, a tendência é que a Internet das Coisas Médicas avance ainda mais nos próximos anos.
Isso acontece principalmente com a evolução da conexão móvel por meio do 5G — que estreou recentemente no Brasil, em cidades como São Paulo e Brasília — trazendo novas soluções para a área.
Além disso, a interoperabilidade de sistemas também é outra tendência que vem fortalecer a IoMT. Esse mecanismo possibilita que sistemas e organizações trabalhem de forma integrada, trocando informações sem a necessidade de intervenção humana.
Estratégias de segurança para IoMT
Em meio ao constante crescimento da Internet das Coisas Médicas, é importante ressaltar que é válido se atentar às eventuais vulnerabilidades e em como proteger esse sistema.
Inicialmente, é preciso contar com um bom sistema de antivírus que impeça que o mecanismo seja invadido. Além disso, também é importante investir em ferramentas que detectem e protejam de invasão, os chamados firewalls.
Pensando justamente na importância da digitalização e da segurança nas instituições de Saúde, a Soluti integra e promove proteção e facilidade para os serviços médicos.
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