ESG no setor da Saúde: tudo o que você precisa saber

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Entenda o que é o ESG e a importância desse conceito para empresas do setor da Saúde

Existe uma transformação importante acontecendo em todos os âmbitos da economia,  contemplando também o mercado da Saúde. Cada vez mais, as empresas percebem que resultados financeiros e boas práticas corporativas são ativos complementares. Nesse ponto, entra o conceito de ESG.

As ações relacionadas à sigla são uma realidade que tem ganhado espaço. Para se ter uma ideia, de acordo com  Bloomberg, o montante mundial  ligado de alguma maneira à ESG representou US$ 38 trilhões, somente em 2020. A tendência é que este número chegue a US$ 53 trilhões, em 2025, equivalente a um terço dos ativos de investimentos.

Entenda o que é ESG, qual é sua importância e como as empresas que atuam no setor de Saúde podem evoluir com essa transformação dos paradigmas corporativos. Continue a leitura.

O que significa o ESG?

ESG é uma sigla em inglês para Environmental, Social and Governance. Em português, a expressão pode ser traduzida como Governança Corporativa, Social e Ambiental. Em outras palavras, a terminologia está relacionada aos ativos que, para além dos aspectos financeiros, também consideram os impactos ambientais, sociais e de governança nas instituições.

De forma complementar, o conceito foi criado como um parâmetro para estimar o desempenho das instituições e, simultaneamente, extrair insights mais comparativos com relação às métricas de cada elemento da sigla. Relativamente recente, o termo ESG foi usado pela primeira vez em 2004, em uma publicação conjunta do Pacto Global e do Banco Mundial, o relatório Who Cares Wins (“Quem se importa ganha”).

O Pacto Global é uma iniciativa lançada em 2000 por Kofi Annan, que era então o secretário-geral da ONU. No relatório, ele provocou 50 CEOs de grandes instituições financeiras a considerar uma questão: Como seria possível integrar as questões de Governança Corporativa, Social e Ambiental com as atividades do mercado de capitais?

A partir desse questionamento, o ESG se consolidou e, hoje, ele já faz parte do vocabulário no meio corporativo. Atualmente, a questão que foi proposta aos CEOs de instituições financeiras é um dilema enfrentado em todos os setores, inclusive no mercado da Saúde.

O que é Governança Corporativa, Social e Ambiental?

Saber o que a sigla ESG representa é apenas o primeiro passo. Para construir iniciativas de ESG bem-sucedidas, é preciso realmente entender o conceito dos três pilares por trás dessa sigla.

1.Governança Corporativa

É a adoção de práticas que aumentam a responsabilidade e a transparência nas relações entre os stakeholders mais diretos da organização. Um bom exemplo são as relações entre administração e investidores.

Dessa forma, essas práticas têm um efeito positivo sobre a forma como as atividades da empresa são conduzidas. Elas são fundamentais para o alinhamento e o equilíbrio entre os interesses de todos os públicos envolvidos. Exemplos de prática de Governança Corporativa:

  • Conduta ética corporativa;
  • Remuneração;
  • Relação com entidades do governo e políticos.

2.Governança Social

Por sua vez, a Governança Social está vinculada à mesma preocupação com responsabilidade e transparência, mas em um nível mais amplo. As relações abrangidas não se limitam apenas aos stakeholders diretos, mas a todos os indivíduos e comunidades impactadas pela organização. Por exemplo:

  • Diversidade do time;
  • Engajamento dos colaboradores;
  • Respeito aos direitos humanos e às leis trabalhistas.

3.Governança Ambiental

Finalmente, a Governança Ambiental contempla a relação entre a organização e o planeta, isto é, o meio ambiente. Como:

  • Eficiência energética;
  • Gestão de resíduos.

Qual é a importância de ESG para o setor de Saúde?

No setor de Saúde, os esforços de ESG precisam receber a devida importância. Afinal, esse é um setor de serviços essenciais, em que a preocupação com o resultado financeiro se complementa à qualidade no atendimento.

Nas empresas do setor da Saúde, a Governança Corporativa, Social e Ambiental são pilares estratégicos importantes. Por exemplo, quando se fala no pilar Ambiental, temos entre os pontos de atenção o uso consciente dos recursos (como o papel usado em prontuários) e a gestão dos resíduos hospitalares.

Algumas das questões que podem servir de ponto de partida para refletir sobre ESG nessas instituições são:

  • Como conciliar a busca de maior lucratividade com a oferta de serviços de qualidade aos clientes?
  • Como posicionar a empresa de modo a valorizar a marca e, ainda assim, apoiar a ampliação do acesso da população aos seus serviços?
  • Como otimizar a estrutura de custos sem deteriorar as condições de trabalho dos profissionais que atuam no atendimento?

Tendências de ESG no Brasil e Mundo

Existe hoje uma verdadeira transformação em andamento no mundo corporativo, em torno da questão do ESG. Investidores e consumidores demandam das empresas mais responsabilidade e transparência. Por isso, os esforços tomados pelas organizações são uma medida necessária para manter seu espaço no mercado.

Afinal, a Governança Corporativa, Social e Ambiental já é um fator relevante de diferenciação para as empresas. E, em alguns anos, a expectativa é que terá evoluído para um pré-requisito de sobrevivência, como afirmou o presidente da Brookfield no Brasil.

Nesse cenário, já estão se formando tendências de ESG no Brasil e no mundo. Gestores de empresas do setor da Saúde devem estar atentos a esses movimentos e incorporar as práticas mais relevantes. Um bom exemplo é a formação de estruturas para a auditoria interna dos processos, cujo objetivo é identificar práticas contrárias aos princípios de responsabilidade e transparência.

Outro exemplo é a criação de canais que possibilitem melhorar a comunicação da organização com as pessoas impactadas, direta e indiretamente, por suas atividades. Dessa forma, é possível entender esses efeitos e otimizar as relações entre os públicos envolvidos.

Tecnologia como aliada estratégica

A tecnologia é uma aliada estratégica para as empresas em seus esforços de se tornar ESG. Por meio de avanços tecnológicos, é possível desenvolver processos melhores, mais eficientes e seguros.

Uma das tecnologias que podem colaborar para uma empresa ser ESG é o Certificado Digital. Ele assegura a identidade da organização e a autenticidade das ações executadas, ampliando a segurança digital, por meio de criptografia forte. E, desse modo, reduzindo as chances de fraudes e acessos não autorizados.

Dessa maneira, contar com uma parceira estratégica para o uso do Certificado Digital é fundamental. Nesse cenário, a Soluti se destaca ao oferecer soluções inovadoras em Identidade Digital e assinaturas eletrônicas, sendo líder nacional no segmento.

O Certificado é um facilitador para a digitalização dos processos, já que traz a necessária segurança. E, com processos digitais, existe muito mais transparência em torno das ações que são realizadas dentro da organização. Vale lembrar que a transparência é um elemento fundamental no contexto do ESG.

Quer ver um exemplo de como a Soluti vem ajudando grandes empresas do setor de Saúde a enfrentar com sucesso as transformações no mercado? Veja o case do Hospital São Vicente e seu projeto para se tornar 100% digital.

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