Segundo dados de uma pesquisa realizada em 2021 pela Netscout, o Brasil é o segundo país do mundo com mais ocorrências de ataques cibernéticos. Nesse cenário preocupante, o setor da Saúde não fica de fora. Sabe-se que hospitais e clínicas lidam diariamente com um grande volume de dados e informações confidenciais. Assim, aderir às estratégias de cibersegurança se torna indispensável nesse setor.
Tais protocolos de segurança agem para prevenir ataques hackers ao sistema dos serviços médicos, o que consequentemente protege também as informações dos pacientes.
Neste artigo você irá conferir cinco estratégias de cibersegurança para proteger informações compartilhadas no setor da Saúde. Boa leitura!
Cyber Security na Saúde
Antes de entender como implementar sistemas de cibersegurança, é importante compreender do que se trata e como ele funciona. De maneira prática, a cyber security é um conjunto de técnicas que protegem sistemas, redes, programas e equipamentos contra invasões, ataques e crimes, preservando softwares e hardwares.
Nos últimos anos, com a pandemia da COVID-19, o setor da Saúde precisou se adaptar mais rapidamente às novas tecnologias e seus procedimentos, como a telemedicina.
Ferramentas como essas – trazidas graças à digitalização – colaboram para que a área se torne mais otimizada e prática.
Mas, também é preciso pensar em soluções que protejam o setor. Segundo informações do Departamento de Saúde e Serviços Humanos, no ano de 2021, a área da Saúde atingiu o recorde de violação de dados.
Nesse cenário, o relatório Cibersegurança no setor de Saúde, feito em 2021, aponta que as ameaças mais comuns em Hospitais e Clínicas foram:
· 1º lugar – Tráfego de rede malicioso: 72%
· 2º lugar – Phishing: 56%
· 3º lugar – Sistema Operacional vulnerável: 48%
· 4º lugar – Ataque man-in-the-middle: 16%
· 5º lugar – Malware: 8%.
Soluções de segurança cibernética na Saúde
Com tais dados, fica evidente que o setor precisa se proteger cada vez mais. Para isso, é necessário estabelecer medidas efetivas, investindo em soluções que revertam esses números. Pensando nisso, separamos cinco estratégias de cibersegurança que podem contribuir para a área da Saúde. Confira!
Cultura de segurança
Sabe-se que o investimento em tecnologias é essencial para a efetividade da segurança digital na Saúde – o que será pontuado a seguir. No entanto, vale ressaltar que é preciso ir além.
De modo geral, toda a instituição deve ser envolvida no que é chamado de cultura de cibersegurança. Ou seja, para maior eficiência é preciso que cada profissional da área tenha conhecimento sobre o assunto e seja treinado para agir com cautela a respeito de informações dos pacientes. No dia a dia, isso afeta diretamente os resultados de segurança.
Backup e serviços in cloud
Partindo agora para a tecnologia e digitalização, é preciso pontuar que, para garantir a restauração dos arquivos, é essencial praticar regularmente backups. Essa prática garante a estabilidade das informações.
De modo complementar, armazenar tais dados em sistemas de nuvem, fora do sistema principal do Hospital, também diminui a possibilidade de perda e de ataques cibernéticos.
Firewall
O firewall oferece recursos muito importantes para o setor da Saúde e pode ser um excelente aliado contra crimes cibernéticos.
Trata-se de um dispositivo de segurança de rede que tem como objetivo monitorar o tráfego. Essa ferramenta impede a entrada de intrusos em sistemas.
Por meio dela, é possível definir quais usuários podem acessar e editar arquivos. O firewall pode ser usado em diferentes dispositivos e ser integrado ao sistema operacional de hospitais e clínicas.
Criptografia
Um dos métodos mais utilizados na internet para proteger informações, que circulam no meio digital, é a criptografia. Refere-se a um processo de codificação, utilizado para que informações não sejam compreendidas por agentes externos.
Na área da Saúde, seu principal objetivo é proteger informações confidenciais dos pacientes.
Gestão de risco
Por fim, outra estratégia fundamental para garantir mais segurança é a identificação prévia de riscos: é preciso que haja uma preparação para como agir em caso de eventuais ataques e invasões.
Essa estratégia — chamada de gestão de risco — visa criar planos para que caso algo aconteça, a resposta da equipe e de seus sistemas seja mais rápida, a fim de evitar maiores danos.
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