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Na América Latina, os investimentos em tecnologia na área da Saúde devem superar os R$ 10 bilhões até o próximo ano, segundo o relatório International Data Corporation. Nesse cenário, a interoperabilidade nesse setor é um elemento com um valor estratégico cada vez mais alto.
A interoperabilidade diz respeito à capacidade de comunicação e integração entre sistemas, até mesmo de organizações diferentes, possibilitando o desenvolvimento de conjuntos de informações mais completos e precisos, sem a necessidade de intervenção humana.
Desse modo, a interoperabilidade na Saúde complementa a tendência de digitalização, acelerada pelo contexto pandêmico. De forma complementar, a interação entre os sistemas colabora para que os processos sejam mais ágeis e apresentem menor risco de falhas. Continue a leitura e saiba mais sobre a interoperabilidade na Saúde.
O que é e como funciona a interoperabilidade?
A interoperabilidade é a capacidade que os sistemas – assim como softwares, aplicativos e plataforma – apresentam para operar de maneira integrada. Em outras palavras, sem a necessidade de intervenção humana, eles são capazes de trocar informações e executar ações conjuntas.
Pode-se dizer que os sistemas formam um ecossistema digital. Dentro desse ambiente, eles operam de maneira harmônica. Os resultados são positivos, pois a combinação dos sistemas abre portas para um melhor aproveitamento de suas potencialidades.
Interoperabilidade na Saúde
No setor de Saúde, a interoperabilidade tem uma importância estratégica. Dados relativos ao mês de junho/2021 mostram que há 43,2 milhões de usuários em planos de assistência médica. Houve um crescimento de mais de 620 mil usuários entre janeiro e junho.
Esse número é um exemplo do potencial de crescimento do setor, e as empresas buscam ganhar competitividade para conquistar espaço nesse mercado. Por isso, tornar seus processos mais eficientes e eficazes é uma prioridade, sendo a interoperabilidade um dos caminhos para promover esse aperfeiçoamento.
Na migração dos processos físicos para os digitais, contar com sistemas capazes de atuar de forma integrada é uma vantagem.
Como visto, os sistemas estabelecem comunicação e trocam informações sem a necessidade de intervenção. Não é preciso que uma pessoa transfira dados de um sistema para o outro. A transferência automatizada é significativamente mais rápida e menos sujeita a erros.
Portanto, a interoperabilidade na saúde aumenta a agilidade e reduz o risco de falhas nos processos digitais.
Exemplos de interoperabilidade
Um exemplo de como a interoperabilidade na Saúde pode ser empregada é pela integração entre sistemas relativos aos prontuários dos pacientes, aos atestados, às prescrições e aos diferentes tipos de exames – laboratoriais, radiológicos – realizados na instituição.
Com a comunicação entre esses sistemas, é possível construir um histórico mais completo dos pacientes. Por um lado, os atendimentos tornam-se mais assertivos e a experiência do usuário é aprimorada. Por outro lado, abre-se uma porta de acesso a novos dados sobre os usuários, o que pode facilitar a tomada de decisões de gestão.
Porém, não são apenas os sistemas relativos diretamente ao relacionamento com o usuário que podem ser integrados. Os sistemas de gestão também podem apresentar interoperabilidade na Saúde, com impactos positivos na otimização do desempenho da empresa.
Nesse caso, existe integração entre o sistema de gestão financeira, o sistema de gestão de compras, o sistema de gestão comercial, o sistema de gestão fiscal, entre outros. Os benefícios vão desde a automação da emissão de documentos, como notas fiscais, até a produção de relatórios gerenciais altamente detalhados para apoiar decisões estratégicas.
Tendências de interoperabilidade na área da Saúde
No Brasil, a interoperabilidade na Saúde ainda está começando a ser explorada. Existe espaço para que as empresas do setor possam inovar na descoberta de novas formas de integração entre sistemas e novos benefícios práticos dessas integrações.
Uma das tendências atuais é a busca da padronização para que a troca de informações entre os sistemas seja mais fluida.
Se os dados de cada sistema apresentam formatos distintos, a transferência e combinação podem apresentar obstáculos e gerar resultados distorcidos. Encontrar o formato ideal para a padronização ainda é um desafio, em vista da alta complexidade dos serviços de saúde.
Outra tendência é a preparação das equipes de profissionais para utilizar os sistemas.
Mesmo com um ecossistema de integração e um alto grau de interoperabilidade, existe um ponto inicial para a introdução dos dados e um ponto final no qual esses dados são extraídos para análise. Esses dois pontos são os profissionais, que precisam estar capacitados para lidar com a tecnologia.
Desse modo, a tendência mais forte é a busca por soluções para aumentar a segurança dos dados.
A digitalização dos processos e a interoperabilidade dos sistemas permitem que os dados transitem sem controle direto. Vale a pena lembrar que as empresas do setor de Saúde lidam com informações altamente sensíveis, seja porque são dados pessoais dos pacientes ou dados estratégicos da própria empresa.
Portanto, é necessário contar com mecanismos que mitiguem os riscos de potenciais vazamentos e acessos não autorizados. Nesse sentido, as soluções de identidade digital, a exemplo dos Certificados Digitais, ganham destaque.
Os Certificados Digitais são utilizados para comprovar a identidade da empresa e validar a autenticidade de transações realizadas e documentos emitidos. Eles podem ser utilizados para realizar o controle de acesso aos sistemas, limitando quem pode visualizar e manipular dados.
Modelos mais inovadores, como o Bird ID, incluem ainda outros recursos de segurança. Esse modelo em particular possibilita a rastreabilidade dos usuários, identificando as ações realizadas, a data e o responsável. Dessa maneira, existe uma maior transparência em relação ao uso dos sistemas e dos dados.
Para implementar as soluções de identidade digital mais adequadas às necessidades da empresa, o primeiro passo é estabelecer a parceria certa, buscando confiabilidade e experiência.
Além disso, é uma boa prática buscar Certificados Digitais que ofereçam integrações relevantes para empresas do setor de Saúde. Assim, o próprio Certificado também colabora para uma maior interoperabilidade dos sistemas, a exemplo dos emitidos pela Soluti que já são nativamente integrados aos principais sistemas de gestão do mercado de Saúde.
Nessa prática, a Soluti é uma aliada em potencial, pois realiza a emissão de Certificados Digitais voltados para a assinatura eletrônica de prescrições e prontuários. Assim, abre portas para a integração dos sistemas de emissão desses documentos com o ecossistema de TI da empresa. Para completar, viabiliza a implementação do serviço de telemedicina.
A Soluti se destaca como líder de mercado no segmento de Certificação Digital e já estabeleceu parcerias com dezenas de empresas do setor de Saúde para o fornecimento de soluções em identidade digital. Conheça o portfólio de soluções que modernizam os processos, clique aqui.