Você acredita que a sua instituição está preparada para o futuro da Saúde no Brasil? Uma pesquisa da Royal Philips com os maiores líderes do setor confirmou um dado importante. Segundo ela, apenas 38% realmente estão confiantes de seus posicionamentos. Entre os planos de inovação está a adesão do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP).
A tecnologia está cada vez mais integrada a esse setor. Ela auxilia na otimização de processos e qualificação da experiência dos profissionais e pacientes. A Royal Philips 2021 Brasil apontou ainda que 84% líderes do setor já investem em registros eletrônicos. Aqui, o foco predominante é em telemedicina — cerca de 61%.
84% líderes do setor já investem em registros eletrônicos
A pesquisa revelou também que a maior parte dos entrevistados acreditam no potencial de solução da Inteligência Artificial. Ao todo, 60% afirmaram desejar a implementação dessa tecnologia em suas unidades. Segundo eles, o motivo é garantir a otimização da eficiência operacional, assegurando a integração de diagnósticos.
Nessa perspectiva, refletir sobre o papel do Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) na digitalização da Saúde no Brasil é fundamental. Isso porque ele garante que grandes avanços sejam conquistados. Continue a leitura e saiba mais.
O que é o Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP)?
O Prontuário Eletrônico do Paciente (PEP) é um sistema capaz de registrar, armazenar, gerenciar e acompanhar as evoluções do tratamento de pacientes. Ele assegura a otimização de processos administrativos das instituições de Saúde e proporciona uma melhor experiência aos pacientes.
Incentivado mundialmente pela Healthcare Information and Management Systems Society (HIMSS), entidade de tecnologia focada em estimular a implementação de soluções em Saúde, o Prontuário Eletrônico tem a sua eficiência vinculada ao fato do profissional de Saúde ser capaz de incluir no sistema os dados do paciente. Isto é, integrar essas informações entre clínicas, laboratórios e outras instituições de Saúde, otimizando tempo e recursos diversos.
Apesar do tema ser antigo nas discussões médicas, o Brasil só criou uma legislação regulamentadora em 2018. A Lei n° 13.787 dispõe sobre a digitalização e a utilização de sistemas informatizados para a guarda. Além disso, ela aborda o armazenamento e o manuseio do prontuário.
O PEP é utilizado ainda para viabilizar a Troca de Informações na Saúde (TISS). Além dela, também a Declaração de Serviços Médicos e da Saúde à Receita Federal dispõe do seu serviço. Este procedimento é realizado anualmente pelos prestadores de serviços médicos e de Saúde, incluindo as operadoras de plano privado de assistência.
O uso do PEP prevê, as prerrogativas da Lei nº 13.709/2018 , a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que determina as regras para o manuseio de informações de pessoas físicas por indivíduos e pessoas jurídicas. Neste ponto, indifere se for no contexto público ou privado, sendo o uso do Certificado Digital imprescindível para a proteção dos dados.
Como implementar o PEP?
A implementação do Prontuário Eletrônico em unidades hospitalares e clínicas passa por dois pontos essenciais: a escolha da plataforma para a realização digital da prescrição e a emissão de Certificados Digitais padrão ICP-Brasil, imprescindíveis para garantir a validade e autenticidade do PEP.
Como cada instituição possui características singulares, é indispensável a construção de um projeto de digitalização exclusivo, capaz de contemplar as especificidades da organização e, assim, avançar com assertividade e segurança. Essa postura consultiva é encontrada nas soluções desenvolvidas pela Soluti, que já atende mais de 170 instituições de Saúde em todo o país.
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De modo adicional, com a Doutor Prescreve, os profissionais da Saúde podem realizar as prescrições eletrônicas e assinar com o Certificado Digital padrão ICP-Brasil. Já os pacientes conseguem acessar o receituário de forma digital e rápida, verificando a autenticidade por QR Code.
Quais as vantagens do Prontuário Eletrônico do Paciente?
1. Integração
Permite que as informações dos pacientes sejam compartilhadas entre profissionais, clínicas, hospitais e laboratórios, tornando mais segura e contextualizada a condução do tratamento.
2. Salvamento por tempo indeterminado
Armazena os dados e informações por tempo indeterminado, diminuindo riscos de perda ou degradação física, como ocorre no prontuário de papel.
3. Acesso remoto e simultâneo
Oferece autonomia para os profissionais de saúde gerenciarem o PEP em qualquer localidade com acesso à internet, agilizando a resposta dos agentes médicos e superando as limitações estruturais da unidade.
4. Segurança de dados
O PEP exige acesso autorizado para manuseio das informações, contendo dispositivos de segurança e proteção dos dados dos pacientes.
5. Confidencialidade
O Prontuário Eletrônico, além de impedir o acesso de usuários não-cadastrados previamente, também registra todas as movimentações dentro do sistema. Isso inibe o vazamento dos dados por parte daqueles que estão autorizados à sua usabilidade.
6. Assinatura eletrônica
O sistema permite ao profissional médico a assinatura eletrônica vinculada diretamente ao seu registro no CRM. Isso proporciona ao profissional mais qualidade de tempo para se dedicar ao contato com o paciente, além de tornar ainda mais segura a autenticação do conteúdo.